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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O que sair

 Como vão meus fiéis leitores?.Olá! alguém ai?não,ninguém.Úfa já que não tem ninguém então isso quer dizer que é o meu blogger mesmo, uhull !!,ainda lembro da senha que maravilha, é nem tanta ,acho melhor ir com calma,então pra essa porra de vida,ops! desculpe esqueci que estamos no mundo do politicamente correto a que se foda ,este blogger já ta cheio de "assentos" e palavras erradas mesmo.


 Vejo os dias passando
na janela do meu quarto
a idade pesa no corpo e na cabeça
já não vejo meus amigos como antes
a vida fez com que crescessem  prematuramente
enquanto permaneço com meu barco ancorado
na margem entre as sombras.

 O tempo me ensinou a aceitar
que nem todos nasceram para prosperar
larguei vícios e a pobre cachaça
como recomendou o médico
para uma vida mais longa de tristeza e solidão.

  Talvez um dia pare de fugir
e encare as coisas com mais seriedade
quem sabe até siga o conselho de terceiros
ou largue essa rotina já velha e em trapos
mas é difícil largar do falso sorriso
esse que torna os dias suportáveis.

  Quem sabe um dia pare de tentar
escrever ,mas prefiro ficar na ilusão
de que alguma hora a caneta me ajude
e saia desse papel não só rabiscos
mas alguma coisa que faça sentido
enquanto não sai prossigo com a farsa.







terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Senhores sonhos


Sonhar pra que?
se já nascemos sem futuro
cada qual em sua toca

Em cada quarto um narcisista em potencial
todo sonho sendo comercializado
vendidos em propagandas de
pequenos minutos

oferta do dia!
sonhos por pequenas parcelas
diárias de sete horas e meia
com direito a horas extras pois
funcionário feliz e rendimento garantido

Não é ilusão é crescer
pois se você é realmente esperto
já sabe que sonhos é apenas
a imaginação do nosso inconsciente
dizendo:
  Você tem sérios problemas com desejos aí companheiro
então se quer sonhar se reprima e é isso
que garantimos a você !

Volte sempre e não se esqueça
se Tá difícil Desista e entre nessa roubada,ops
quis dizer puxe a poltrona e se acomode.
  



terça-feira, 17 de setembro de 2013

É isso ou aquilo?

É isso ou aquilo?


Eu não aguento mais trabalhar
Na construção do império
De Julia,as horas se estendem
Para  montanhas de papéis
Os dias se tornaram curtos
Para a usura dos donos e
Para o descanço e lazer
Dos subordinados

O operário é coberto
De exigências,acusado
De negligência e vadiagem
Agradado em situaçãos
De sobrecargas ocasionadas
Pela desproporcional ganância
Estampada em feriados e comemorações
Por placas de aberto

Explorado,e manipulado
Por línguas peçonhentas
Que querem manter o monopólio
Sobre poucos que tem
A infelicidade de se designarem
Incapacitados e inseguros a novos exercicios

Aqui é seu lugar
Lá fora é difícel
Se sairem se tornarão
Presas fáceis para leões 
Sendo que já fomos abocanhados
Por um

Engrenagens
De uma  máquina manufatureira
Enquanto  funcionarmos
Pois assim que pararmos
Seremos descartados como
Canetas que falharam ainda
Na metade da tinta
 

domingo, 15 de setembro de 2013

Relações humanas


Relações humanas
Andamos sobre pregos
Sempre medindo palavras
Arrastando amizades e amores
Com pequenas e grandes mentiras
Acreditamos,inventamos sentidos
Culpamos o inconsciente,a bebida,os doces
E as ervas.

Fingimos esquecer,ouvir ou entender
Aproveitamos do tempo e
Fortalecemos relações prematuras
Adquirimos experiência suficiente
para usar a distância como  lubrificante
E analgésico aos desgastes e uniformidades

Toda manhã tiramos da cama
Um corpo cansado ao mesmo tempo
Rígido e fragilizado
jogamos em um liquidificador toda aquela rebeldia 
Acomodidade,dor,raiva,tolerância e indignação
Acomulada de ontem e que vamos acomular
Ainda hoje e amanhã,batemos até adquirir uma
Mistura homogenia,bebemos  a ultima gota
Para equilibrar nossa dieta de sentimentos

Temos crises e presenciamos
Ouvimos e reforçamos as mesmas aflições
Tendênciamos ao sofrimento a autodestruição
Nos culpamos e choramos,abraçamos
A verdade jurando lealdade
Babamos com a clarividência
 E agradecemos pela
Sinceridade de sermos hipocritas
 

domingo, 28 de abril de 2013

Sensualize

 Caraca me perdoem a comparação e o palavreado  mas ter idéias é como defecar, ás vezes vem aos torrões e noutras em bolor

Como um gatuno
em busca de um rato
gordo e suculento
me adentrei naquele recinto
refugiando-me do frio
quando me deparei com
uma figura coberta por um fino
pano que deixava amostra
um corpo jovem de pele branca
com pequenos seios mas ao descer
viasse curvas tão cuidadosamente traçadas.

Alvoroçado, não consegui conter a fera
que rugia que suplicava por carne
passei minha infância reprimindo
esses  pensamentos ao ponto que
me obriguei a virar padre mas mesmo
os homens dito santos não passam de
meros humanos com desejos para serem
saciados e não consegui vê-los
manchando suas batinas e os
cruzifixos com anjos sem asas
e seus pequenos dedos que deslizavam
suavemente debaixo das saias
me recolhi sem nenhuma reação
nem coragem para parar as aberrações
que aconteciam dentro daquelas paredes
que serviam para missas e reuniões
 sobre os  bons costumes
e leis que tornam a vida do  homem
limpida o suficiente para poder entrar no paraiso.

Sai para servir meu país e me livrar do peso
acumulado,desde então estou vagando por
florestas e desertos sem contado com outras
pessoas nem mesmo companheiros de regime
que se perderam no salto.

Preciso controlar-me mas uma mulher sozinha
e rotulada como inimiga tornar-se um
convite tão chamativo para o erro
que não me contive avançei sobre
aquele corpo sem piedade
sendo mais forte a peguei
desprevenida abaixei a vestimenta e
penetrei no meio daquela mata virgem
e saborei do mais doce orvalho
abafei seus gritos e suplicas com
a mão que por vezes deslizava o indicador
e o dedo médio por entre seus labios

Estava entregue ao delirio e ao prazer
percorri por vezes sua pele macia
até sua intimidade violada
e estimulando o clímax
 suado e mantendo
meus movimentos frenéticos
que por vezes  imaginei que poderia
 rasgar-lhe ao meio
deixei então que gritasse sem ter
sua indignação calada

A noite acabou, sentei na beira da cama,
contemplava aquela mulher de bruços
cansada, com os olhos molhados,e soluçando baixinho
deslizei a mão que se encontrava sobre sua
cabeça em um sutil zigue-zague até sua coxa
pronunciei então em tom forte e decedido
Casa-se comigo.
 




quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tributo ao Bom Senso



Venha comigo!,dizem
aqueles que pensam possuir
a verdade
com seus  olhos fumegantes,
inundados de uma confiança
 que chega a ser grosseira  a
opção escolha.

 Minha glória está
em dizer não a esses
que se conformam com
a normalidade ,que seguem
regras impróprias ao bom senso

Não quero por minha cabeça de molho
ou trocá-la por um relógio ou planilha
não quero chegar no final e perceber
que este se desintegrou pelo desuso

Quero me perder em labirintos
de prédios e pessoas
ser abandonado  em uma esquina
deserta preste a me afogar com meu
próprio sangue
 quero ser puxado pela sucção de um navio
naufragando

Não quero ser feliz tendo que me contentar com  a simplicidade
 não quero admirar a velhice como se ela fosse o
triunfo ,o prêmio merecido após
 a maratona,quero mesmo, cortar o cordão umbilical
com a mandíbula ,pular da infância para a velhice e
da velhice para a infância,fazer do dia uma eternidade
esquecer da paciência e me extasiar de
prazer e energia,quero impaciência e flivolidade
quero me esbaldar com minha falta de sorte
e então morrer com a certeza de ter deixado
o cardume para me aventurar nos abismos
de aguas desconhecidas














domingo, 21 de abril de 2013

Falácia do Amor


Os dias se arrastam
Como lesmas atravessando
O lodo,sou como
Uma maçã que foi mordida
E arremessada em um canto
O corpo esta mofando aos poucos
Já não sei, se o que penso é fruto
De uma consciência sã.

Tudo por causa de uma
Mulher, que esbarrei
Quando atravessava o estado
Sem aviso,ou opção
Me vi embalsado por
Um amor incondicional
O tempo era como um
ônibus desgovernado
Sobre a corda bamba.

Mas não pude me
Controlar quando percebi
Que aquele amor virará
uma árvore que
Não dava mais frutos
E não fazia nada além
De tirar da terra a pouca
Fertilidade que restava
 E só serviria para
Alimentar a lareira .

A má noticia,
Que percebi isso só
Depois de a encontrar
Se deleitando nos braços de um estranho 
Enquanto buscava algo para
Afugentar a fome

 Um erro.
O orgulho ferido
Um sonho Estuprado
talvez  pelo pecado
De ter desejado e cobiçado
O amor absoluto
A perfeição amaldiçoada
A pior ofensa que se pode
Fazer a um Deus onisciente
e narcisista.

Minha falsa ética
Pedia justiça
A qual foi cedida pelo dedo
Indicador,que se vangloriou
Por alguns minutos
Até parar nessa cela
Sem visita,sem saída
Com um pouco de pavor
Por estar feliz e com
A certeza de que se houvesse
outra chance não
Mudaria seu desfecho.